Bullying

Bullying é uma palavra em inglês que não tem tradução direta para o português, mas que pode ser entendida como um fenômeno de maus tratos ou intimidação entre os pares. É observado frequentemente em escolas ou grupos entre crianças e adolescentes.

Atualmente, quando uma situação de atrito entre crianças e adolescentes é identificada, existem duas posições muito comuns: ou classificar toda situação como bullying, ou desmerecer completamente a situação.

Não é incomum escutar falas de adultos como “na minha época, isso era piada. Quem nunca foi chamado disso ou aquilo na escola? Hoje as pessoas levam tudo muito a sério”. Falas como essa minimizam e desvalorizam sofrimentos que são sérios sim, e que deixam marcas na subjetividade das crianças.

Por outro lado, faz-se necessário pensar se realmente todo conflito entre crianças e adolescentes seria bullying, partindo desse conceito de maus tratos e intimidação entre pares. 

Observa-se que, por vezes, o bullying reflete outros tipos de preconceitos estruturados na sociedade como racismo, misoginia, homofobia, gordofobia, entre outros. Por isso, ele deve ser pensado de maneira tanto individual como social.

Aqui, vale o questionamento: será que existiria bullying em uma sociedade sem preconceitos?

Vemos, assim, que o bullying é um fenômeno complexo e não deve ser considerado como "brincadeira de criança". É necessário que os adultos - família e escola - estejam atentos e dialoguem com as crianças. Promover respeito à diversidade e à diferença é uma tarefa contínua.

Se seu filho é vítima de bullying, será necessário oferecer acolhimento. Ensine-o a se posicionar sem violência.

Se seu filho pratica bullying, converse sobre essa prática. É importante colocar limites, refletir sobre quais modelos ele pode estar reproduzindo, além de ensinar novas formas de lidar com a diferença.

Se seu filho está passando por dificuldades, estou disponível para te ajudar.

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